Jaz aqui a
banda que toca todos os instrumentos de forma psicodélica e alucinante.
Com certeza se
for enumerar todas as características da Apicultores Clandestinos, faltaria
espaço, pois elas são muitas. O grupo surgiu no ano de 2007 na cidade de Rio Do
Sul-SC que fica localizada no vale do Itajaí. O nome se deu literalmente ao
trabalho dos músicos, que é a apicultura clandestina.
A identidade e
o nome verdadeiro de cada integrante é oculto para tornar o espetáculo ainda
mais místico e surreal. Os músicos fantasiam-se de apicultores e sobem ao palco
para apresentar sua obra. O teatro fica ainda mais completo, quando os membros
da banda distribuem mel com cachaça para o público e assim já exibindo o seu
outro diferencial. O estilo é caracterizado por uma miscelânea de sons e ruídos, extraídos desde bandas até de situações diárias. O conteúdo das letras se destaca
pela assimilação ao cotidiano, a filosofia, ao humanismo e a ovniologia, tudo isso através
de muito humor e riffs marcantes. A maior parte das composições é instrumental e possui
um nome icônico e consequentemente cômico.
Em 2008 a banda
divulgou seu primeiro full length, denominado “Parece Mas Não É”, que conta com
14 músicas, “A História Do Acidente Sem Palavras”, “Bigode”, “Ladrãozinho De
Guitarra”, "Parece Mas Não É", “Pescaria Com Lima Duarte”, “Rock Do ABC”, “Testa Magnética”, “Satanás
Boliviano”, “Rap Do Fritz”, “Não Cheire Cola”, “Hey Naná”, “Chuck Norris É
Feliz”, “Alice” e fecha com “Tchau João”.O álbum é recheado de músicas
exotéricas, essenciais, hílare e pronominal. Seus riffs rápidos falam por si só
e demonstram as peculiaridades do som proposto pelo grupo. O mesmo foi
gravado no estúdio 33 em Florianópolis. Já a arte da capa ficou por
conta do baixista da banda na época, Fritz.
Contudo, a visibilidade da banda aumentou e os músicos puderam adocicar com seus riffs “melosos” todos os lugares por onde passavam. Consequentemente se apresentaram em uma turnê no Chile, e lá divulgaram seu cd pela Produtora Mutante.
Contudo, a visibilidade da banda aumentou e os músicos puderam adocicar com seus riffs “melosos” todos os lugares por onde passavam. Consequentemente se apresentaram em uma turnê no Chile, e lá divulgaram seu cd pela Produtora Mutante.
No ano de 2015
o grupo lançou “Astronauta do Campo”. Trabalho este que traz 11 canções, “Rage
Against Javali”, "A Volta Do João Cantador", “Delinquência Natural”, “Tererê”, “Horriver”, “Polka Do
Sergey”, “Fui Abduzido”, “Faixa De Gaza”, “Eu Tenho Uma Camiseta Escrita Eu
Sabia”, “Roubando Na Gincana” e “Com o Passar do Tempo”. O disco fora gravado no estúdio Ouié Tohosounds em
Florianópolis por Martin Misenta, Paulo Costa Franco e Jerônimo Gonzáles. A
arte ficou por conta do cartunista Koostela. Os músicos personificaram todas as expressões
e influências no álbum. O disco é subjetivo e você mesmo pode fazer sua
avaliação. O mesmo mescla instrumental com alguns vocais, através de letras com
temáticas de ufologia, questões voltadas para o existencialismo, análises
reflexivas e uma encantadora atmosfera psicodisléptica.
Em 2016 munidos
por um ideal sapiente, o Fundo Municipal de Cultura de Rio Do Sul elaborou um
projeto intitulado “Tributo A Nós Mesmos”, onde consiste em lançar uma coletânea
em forma de vinil, de quatro bandas rio-sulenses, Costeletas, Liss, Apicultores Clandestinos e Homem Lixo. Cada uma delas gravou dois
sons próprios e fez uma versão das bandas que estão na coletânea. A ideia foi muito
bem recebida e mostrou a cultura musical da cidade com bandas distintas umas da
outras compartilhando o mesmo ideal, transpassar o seu material autoral.
A Apicultores
Clandestinos já se apresentou por duas vezes no município de Urussanga.
Atualmente o grupo está em processo de
composição de novas canções.
A banda é
composta por Mussum, Borto, Marroney e Mc’Lane.
As plataformas
virtuais estão abaixo:
Soundcloud: https://soundcloud.com/apicultores-clandestinos
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