Depois de uma
noite regada a muita chuva e episódios cômicos, como a barraca toda alagada, o
segundo dia do festival deu as caras.
Acordamos ao
som do grupo Jhonny Bus de Lages, a banda mostrou ao público a essência do Rock
n Roll, Hard Rock e Heavy Metal através de covers de bandas consagradas do
estilo. Contudo, devido ao horário, o público ainda estava um pouco disperso.
De Rio do
Sul - SC, surgiu a segunda atração do dia. A Homem Lixo surpreendeu a todos com o
som proposto e a caracterização com sacos de lixo. No show, os músicos tocaram
clássicos como “Cubatão”, “Gás Metano” e no final do espetáculo, com a
empolgante “Trabalho”. O espírito hardcore ascendeu no Otacílio Rock Festival e
as pessoas puderam assistir a apresentação de uma das maiores bandas catarinense
do estilo.
A terceira
banda fora uma prata da casa, a “Atho” de Matheus Muniz trouxe toda a
psicodelia possível para o evento. Os músicos são remanescentes da Angels
Guardian e da Dr Fantasy. O grupo apresentou apenas canções autorais, inclusive
“Anger”, “Lost My Voice” e “Free And Wild”. Porém a última música foi uma
homenagem a uma das maiores bandas catarinenses de Metal, o Orquidea Negra com
“Surrender”.
Em seguida
subiu ao palco uma das bandas mais aguardadas do festival e também um prodígio
do Rock n Roll/Metal catarinense. As canções exibidas foram as presentes no
disco “Intacto” lançado em 2015, dentre elas destacam-se a “Intacto” e a saideira
“Um Grito Na Noite” na qual levou os fãs a loucura e possibilitou a
participação especial inusitada de Deca, guitarrista do Baranga. Vale ressaltar
ainda um episódio incomum, donde os músicos solicitaram ajuda do público de uma
maneira bem-humorada, devido a falhas mecânicas na Kombi que os locomovia. O show foi simplesmente destruidor, apesar de um incidente no início da performance envolvendo a guitarra de Watson, porém logo se estabilizaram e o grupo mostrou novamente a força da música
chapecoense.
A Baranga expôs
seus principais sons, como “Três Oitão”, “Sexo e Rock n Roll”, “Filho Bastardo”
e “Chute na Cara”. A apresentação foi
digna de um grupo de Rock n Roll, uma vez que todo o espetáculo dos músicos
fora regado a cerveja, interação hílare com o público e exibição de qualidade
denotando toda a experiência musical de cada membro.
Os paulistas da
Ancesttral trouxeram o Thrash Old School provindo de muita velocidade,
potencialidade e celeridade. Ao longo de toda a sua atuação puderam tocar
notáveis canções, a banda abriu a apresentação com “What Will You Do?”, seguido
por “The Famous Unknown”, “Demolition Man” e após um setlist eletrizante, encerraram a apresentação com a intensa “Bloodshed and Violence”.
O encerramento
do festival fora com um fenômeno do Metal Nacional. Com quase 32 anos de
carreira, nove álbuns lançados e um nome enraizado na história musical, a
Attomica mostrou para o que veio e similarmente ao início do grupo,
desmantelaram Otacílio Costa. A banda
apresentou clássicos como “The Last Samurai”, “Children Assassins”, “Deathraiser” entre
outros. E em cada riff de Marcelo Souza sentia a alma brutal complementada aos
vocais ríspidos de Andre, dando todas as qualidades e técnicas possíveis. De
acordo com o grupo, se depender deles, estarão sempre em SC.
Os números do
festival foram satisfatórios já que atingiu números esplêndidos. Ou seja, 1500
headbangers puderam se divertir e desfrutar das atrações musicais, gastronomia
diversificada, venda de materiais físicos, camping e diversões radicais que o
festival disponibiliza. Esse será o primeiro de muitos que nós da Urussanga
Rock Music esperamos assistir.
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Créditos na Foto: Cena Livre |
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