A cantora Lu
Blue começou o projeto solo em 2014 em Imbituba, com o intuito de fazer músicas
em português influenciadas por Blues, Rock n Roll, Pop e Soul. No ano de 2016 divulgou seu primeiro trabalho
físico, o disco “Honky Tonk Baby”, material este que foi lançado devido a um
projeto de incentivo à cultura da cidade. Ao decorrer do CD, há oito faixas
alternadas entre as referências musicais acima.
O álbum começa
com a homônima “Honky Tonk Baby”, a canção traz a sensação de aventura e uma
forte pegada das temáticas blues de Tennessee. A sonoridade é carregada de
harmonia, riffs lentos alternados à rapidez e muito blues.
A segunda faixa
“Voltar” personifica numa musicalidade mais lenta. Ouvi-la e não remete-la a
500 km de distância, é impossível. A canção traz uma sensibilidade incomum
mesclado a intensa vontade de “voltar”, voltar a viver a própria vida.
“Baby Eu vou Te
Esquecer” chega com muita sincronia. Pegadas Folk e Country a tornam ainda mais
peculiar. A faixa ressalta o descontentamento de uma pessoa ao término de um
relacionamento, frisa o quanto a mesma sofre e a solução que ela dá para o
problema.
A quarta faixa
é “De Volta Para O Lar”, a canção mescla nostalgia com o sentimento de
decepção. Ou seja, pode-se concluir o descaso da vida em uma típica cidade
grande que ao deslocamento para a cidade natal, muda veemente e ascende um
desejo de viver.
“Eu fiz Um
Blues” traz um instrumental todo carregado, com riffs prolongados. Ela é
expressão emocional no qual antepara e agrega ao mesmo tempo, o envolvimento
pessoal e o fato de compor o blues para tentar sanar a tristeza enraizada.
A sexta faixa
“Johnny O Imortal”, é mais consonante acerca das outras compostas no disco. É
uma típica história de amor em uma cidade pequena, onde “Johnny O Imortal” era
o protagonista e havia se apaixonado por uma garota blasé chamada Betty Lee.
“Dançar até O
Sol Raiar” traz uma letra recheada de atitude, entusiasmo e comprazimento,
ressaltando o ensejo de se divertir até o sol raiar independente das circunstâncias.
A sonoridade acompanha ao ritmo da música e ingressa com mais soul, blues e mpb.
O álbum fecha
com “A Culpa É De Quem”, e em contrapartida de muitas bandas, o segredo aqui
está na última canção. A faixa ressalta os problemas enfrentados pelos brasileiros
e de forma indagadora, pergunta de quem verdadeiramente é a culpa por o sistema
estar tão defasado, burguês e a favor dos ricos. Também é clara, a evidência
com a atual ascensão da opressão sobre o oprimido. O instrumental se mostra
mais rápido e com muita harmonia.
As plataformas virtuais da cantora estão abaixo:
Soundcloud: https://soundcloud.com/uass
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