domingo, 21 de maio de 2017

Grinding Reaction

Física personificada no Metal/HC



Em meados dos anos 2000 na cidade de Diadema – SP,  quatro amigos deram início a Grinding Reaction, projeto este momentaneamente por diversão no entanto gradativamente passou por um amadurecimento e passou-se a criar composições autorais e tomar forma.

As influências musicais da banda são vastas perante aos estilos mesclados nas canções, nomes como Obituary, D.R.I, Ratos de Porão, Extreme Noise Terror, Doom, Biohazard, Triviun, Killswitch Engage, System Of a Down, Slipknot, Paura e Agnostic Front são referências sonoras particulares entre os membros.

De acordo com o baixista Renato, “O nome "Grinding Reaction" é uma expressão comum no mundo da indústria de máquinas pesadas, uma reação moedora, acontece quando uma máquina apresenta falha mecânica e deixa de funcionar corretamente e suas engrenagens se moem, destruindo a mesma. O nome descreve uma situação que envolve uma grande concentração de energia conflitante o que leva a parada da máquina. Essa alegoria descreve exatamente o que queremos com a nossa estética musical e com nossas letras, moer e parar o sistema ou ao menos fazer com que as pessoas ponderem sobre o modo de produção vigente, suas incoerências e as mazelas que o mesmo promove. ”

No ano de 2001 o grupo lançou uma demo-tape intitulada “Grinding Reaction” contendo cinco músicas, “You Don’t Care”, “Nazi Bastards”, “Impunity”, “Fuck The Rules” e “Violence”.  A mesma fora gravada no estúdio HF-15 em Diadema – SP, obtendo a produção de Lindomar Almeida e Zilmar Ruiz.



Três anos depois, os músicos expõem seu novo material, o EP “Opression Negligence, Tears and Blood". O trabalho mantém a mesma ideia do anterior, possuindo cinco faixas, “Culture Of Terror”, “Rise”, “Prostituição Infantil”, “Sindicato Do Crime” e “Last Genocide”, todavia conseguiram um alcance enorme devido a qualidade e peculiaridade expressa, a cada som explicita ainda mais a técnica sonora dos paulistas, alternando entre o Thrash Metal e o Hardcore.



Em 2015 a banda novamente entra em gravação e difunde o EP denominado “Tempo, Persistência e Fúria” contando com sete faixas dentre elas, “ Ascenção”, “Cultura do Terror”, “Sindicato do Crime”, “Mundo Morto”, “Prostituição Infantil”, “Foda-se” e “Verdades e Utopias”. O álbum teve sua gravação no Studio 1100 por Vinicius Souza e enraizou o nome do grupo no underground, mais agressivo do que nunca.



Em fevereiro desse ano, o grupo divulgou o primeiro videoclipe, “Cultura do Terror”. A música possui 02:10 min e ressalta a massificação e manipulação em que a sociedade é posta através de burgueses detentores do capital. O instrumental é célere e rápido, complementando aos berros de Ricardo. O clipe angaria 3.525 visualizações no YouTube e obteve a difusão do selo Hardcore WorldWide.



Recentemente a Grindind Reaction lançou em suas mídias digitais, o lyric vídeo “Sindicato do Crime” o qual enaltece a forte influência dos traficantes na favela que são totalmente subordinados por um corrupto, empresário ou político que subsidiam esses “sindicatos”. As baquetas são constantes e tornam mais corpo à sonoridade.



Atualmente os músicos estão no processo de desenvolvimento do primeiro full length, que contará com 14 faixas inéditas, mais uma regravação da canção “ Verdades e Utopias”.

As temáticas abordadas nas composições da banda, são caracterizadas por críticas, indagações e questionamentos das lógicas, “verdades” e princípios políticos além de exibir assuntos econômicos, sociais e culturais, aspectos estes da sociedade capitalista desigual e incoerente.  As letras são descritas a partir do ódio a comunidade devido a estas mesmas serem sustentadas por falsas liberdades, limitações de opiniões e alienação em massa. 
Toda a ideologia do grupo qualifica ainda mais a essência crítica ao senso comum e às provocações aos burgueses que ainda enganam a maioria do povo.

Os músicos em 17 anos de estrada já dividiram o palco com grandes nomes do cenário como Ação Direta, Social Chaos, CAD (Eslovênia), Figure Four (Canadá), Ratos de Porão e Imminent Chaos, também se apresentaram em grandes palcos do underground de São Paulo e Minas Gerais.

Formação:
Weslley Ferreira (Bateria)
Renato Spadini Junior (Contrabaixo)
Victor Rotta (Guitarra)
Ricardo Marchi (Guitarra e Vocal)

A banda tem um recado:
“E aí galera! Somos uma banda que está na ativa a 17 anos e conhecemos o cotidiano duro de ser uma banda underground no Brasil e podemos afirmar que o que torna o cotidiano de bandas como a nossa mais fácil é o apoio do público que curte Metal, Hardcore, Punk e afins. Então o que peço é que apoiem as bandas da cena nacional e de suas regiões, vão aos shows, ouçam e divulguem os trabalhos dessas bandas e comprem camisetas e cds sempre que possível! Abraço a todos. ”

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