No final de
junho os lagunenses da banda Alkanza lançaram o novo álbum denominado “O Céu Da
Boca do Inferno” contendo sete faixas. O mesmo foi gravado no B&C Estúdios
e contou a produção do vocalista Thiago Bonazza Fernandes e de Fabrício
Eufrásio, além da arte gráfica por Marcio Saviano.
O disco foi divulgado nas plataformas virtuais
do grupo no YouTube e no site da banda para download. Então leia, ouça, baixe,
divulgue, compartilhe e vá aos shows do grupo.
O peso e
agressividade foram mantidos em cada música. A primeira faixa é a caótica “Em
Coma” que é fortemente caracterizada com riffs céleres e rápidos representando
a disparidade social que predomina em nossa sociedade desigual.
A segunda
canção é “Paciência V.T.N.C”, e já de cara percebe-se a brutalidade ao redor da
mesma. Os vocais de Thiago são ainda mais nítidos e complementam a abordagem do
descontentamento e da verdadeira “falta de paciência” com as questões atuais cotidianas
em nosso país.
“Escolhas”
começa cadenciada e a sonoridade vai alternando com o decorrer da mesma. A
música fala sobre a hipocrisia enrustida nas pessoas que a impedem de seguir os
próprios sonhos.
A quarta faixa
“É Só??” nos questiona sobre a situação dramática das periferias antagonizando
com o poder e a ganância que a burguesia detém sobre os mesmos. O Instrumental
é totalmente cru e ríspido personificando uma das melhores do disco.
A canção “Com
Força” ingressa-se em uma catástrofe violenta com timbres sólidos. Sua letra
explicita a exploração, a destruição e o individualismo em prol do poder.
A ferocidade é
exposta na música “Sorria” onde obtém um peso exacerbado e uma temática que
abrange assuntos relacionados a alienação, como no refrão “Sorria, Mas
Permaneça Calado, Sorria, Mas Continue Dopado...”. Essa faixa é um grito de
revolta em relação as pessoas que sorriam mesmo sendo manipuladas.
Fechando o
disco, a intensa “Se Comovem Mas Não Se Movem” surge como uma surpresa e se
instala em nossos ouvidos. Rapidamente podemos notar grandes influências, desde
o Groove, Thrash tradicional até o Thrash moderno. A sonoridade mostra a
potencialidade da Alkanza que sempre nos surpreende.
Plataformas
Virtuais:
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