Após o
lançamento do EP “Dark Silence Of Death” em 2016, a banda de Black Metal
Somberland divulga seu primeiro álbum, intitulado “Pest’Ology”. Há dois anos na
estrada, a banda já marcou presença em festivais como Otacílio Rock Festival e
Frai'n Hell Rock Festival. O full-length, produzido, masterizado e mixado por Orland Junior possui nove faixas, as quais foram resenhadas individualmente pela Urussanga
Rock Music!
A faixa de
abertura do álbum é a que dá nome ao mesmo. Contando com uma introdução densa
somada com os guturais de E. Nargoth, a homônima “Pest’Ology”Trata dos
malefícios propagados pelos dogmas cristãos que contaminam a raça humana como
uma espécie de praga que se alastra na Terra.
Seguindo a
temática anticristã, a segunda faixa é intitulada “Here Has No Place For God”
(Aqui Não Há Lugar Para Deus). A música traz à tona questionamentos sobre as
ilusões vendidas pelas religiões, se opondo às doutrinações divinas. O
instrumental conta com riffs cadenciosos que dão um tom característico a
canção.
“Fallen Angel”, a terceira faixa, trata
simbolicamente do retorno do “anjo caído” para que este possa conquistar o
mundo. A sonoridade obscura prevalece na canção, que conta com uma premissa
lenta, trazendo um tom fúnebre e sólido para faixa.
A quarta faixa
do álbum, intitulada de “Forever Dark Wood”, descreve de forma poética o
misticismo presente no cenário belo e sombrio da noite que envolve os bosques.
Dessa forma, mescla de forma harmoniosa o conteúdo profundo com a sonoridade
pesada e rítmica da faixa, a qual é um dos trabalhos mais reconhecidos da
Somberland.
A quinta faixa “Dark
Silence Of Death” é catastrófica, nela é possível remeter a muitas bandas europeias
do final dos anos 90. O instrumental coeso, sólido e brutal toma corpo durante
toda a composição enquanto a letra aborda as questões ligadas a hipocrisia
religiosa e exibe o fim de maneira analítica, todo o lado escuro, gélido e
negro da morte.
“Wrath Of The
Tyrant” traz batalhas ao fronte da Somberland. E.Nargoth em seus vômitos
blasfemos nos vocais transpassa berros rígidos roucos complementados aos riffs
bem trabalhados e técnicos de DMortest. A canção exibe de uma forma explícita
todo ódio e ira do tirano que atormenta os sonhos sangrentos de seus
adversários.
De uma melodia
surreal, sonoridade incomum e gritos destrutivos, a “Into The Front”, música
que esteve no último Ep e que ganhara um videoclipe, é a sétima faixa do disco.
Há nela características em comum com o Marduk, toda a sequência de riffs e a
composição que remete ao saldo trágico de uma guerra.
Conhecer a
faixa “Sadistic Instincts Arise” e não se surpreender com seu início é
impossível. O começo é bem plausível a obter questionamentos ao desenrolar da
mesma já que possui uma sonoridade diferente com os vinte segundos de
baquetadas de W.A.G. A partir daí o caos reina e os luxuriantes versos dela expõem
uma atmosfera sádica que perambula nos sentimentos mais pútridos de cada um.
Baladinha? A
última faixa “...When Future No Matter” é apenas mais cadenciada perante as
outras. Nela o instrumental se encontra em profundas alternações já que se
intensifica com os berros de E.Nargoth onde reproduz uma temática relacionada
ao fim e ao significado da jornada depois de momentos subversivos e escuros remetidos
a peste.
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