Como
foi seu início no Rock/Metal?
Guilherme: O
início foi bastante estranho, na realidade eu sempre fui influenciado pelo meu
pai por Rock N' Roll nacional: Capital Inicial, Legião, Garotos da Rua, Celso
Blues Boy e um pouco do internacional como Deep Purple, Creedence, Led
Zeppelin.
Pode
parecer tosco, mas o dividir de águas do meu interesse no rock foi o Filme
Escola de Rock, lá em 2004 exatamente. Jack Black me mostrou o que era Rock,
tanto que copiei todas os créditos do filme para baixar e ouvir depois.
Quais
as primeiras influências que o levaram a acompanhar o estilo?
Guilherme: A
principal influência foi meu pai, mas como dito anteriormente, o filme Escola
de Rock foi um divisor de águas na minha vida, assim como o Festival
Tchumistock que rolava lá em Rio do Sul na época de pré-adolescência.
A
origem do Cena Livre. A ideia partiu através de qual propósito?
Guilherme: A
ideia veio de uma necessidade coletiva e nasceu dentro da Oca Cultura, Coletivo
de Cultura da época em Rio do Sul, que reunia produtores, músicos,
comunicadores e várias outras pessoas do meio. O propósito do Cena Livre era
criar materiais profissionais para os músicos terem também uma forma de venda
do trabalho, através de vídeo e eternizar as bandas da região.
Quais
matérias você destacaria como as melhores do site?
Guilherme: O
melhor que fizemos, além das matérias do blog, foram os programas com as bandas
e acompanhamento dos festivais. O registro de vídeo faz toda a diferença e está
todo aqui registrado >>
https://www.youtube.com/channel/UCwNOr9o7RDQxvXsNZi-rhIA
Mas o
Ato Político no Morrostock foi sensacional >> http://cenalivre.art.br/morrostock-2017-ato-politico-ou-festival-os-dois/
Há
algum critério a ser utilizado na realização das matérias?
Guilherme: É da
Cena, a gente tá falando! O critério é ser produção de Santa Catarina, de
preferência autoral.
O
Cena Livre conta com quantos colaboradores atualmente?
Guilherme: Somos
cerca de 10 pessoas hoje entre videomakers, fotógrafos, editores de conteúdo,
produtores.
Como
você avalia o crescimento durante a trajetória do site?
Guilherme: O
crescimento foi interesse, pois mudamos totalmente a abordagem do Cena Livre
para um blog do Underground e da cultura, antes a ideia era apenas eternizar os
momentos das bandas de Rio do Sul.
Qual
sua visão sobre o papel das mídias independentes atuantes na cena catarinense?
Guilherme: As
mídias independentes fazem total diferença no meio, pois concentram realmente
quem participa da cena, quem está envolvido no processo e não apenas como
alguém que escreve e não tira a bunda do sofá para ir nos festivais, eventos,
etc.
Há
receptividade das bandas acerca das postagens/fotos/vídeos expostos? Já houve
algum imprevisto?
Guilherme: Sempre
houve muita receptividade das bandas, inclusive quando pediam a divulgação mais
ágil dos materiais criados. Existe uma conexão bem forte entre o Cena Livre e
toda a parte de produção cultural independente.
Os
festivais de camping em SC gradativamente estão crescendo visto o momento atual
desfavorável em nosso país. Na sua opinião, qual o principal motivo para essa ascensão
de criação de eventos?
Guilherme: A
galera quer sair para desligar, esfriar a cabeça, curtir com os amigos, sem se
preocupar com a vida que começa na próxima semana. O momento desfavorável do
país faz com que cada vez mais produtores criem eventos pra todo mundo conseguir
ao menos se desligar por alguns dias.
Quais
os novos projetos para o Cena Livre.
Guilherme: O
grande projeto do Cena Livre para esse ano é acompanhar os festivais, feiras de
ruas e eventos em geral em todo o estado.
Cinco
bandas riosulenses.
Guilherme: Para
mim, as mais apaixonantes são LISS, Fulgass, Apicultores Clandestinos, Fronte e
Tosse Harmônica (rapaziada nova).
Cinco
bandas catarinenses.
Guilherme:
Vlad V, Burn, Rhestus, Eletromotriz e Orquídea Negra.
Cinco
mídias independentes.
Guilherme: Cena
Livre (haha, santo de casa), O Subsolo, Whiplash, A Hora Hard e Urussanga Rock
Music
Em
nome da Urussanga Rock Music, agradeço a disponibilidade pela entrevista. Se puder,
deixe um recado para quem nos acompanha.
Guilherme: A
cena nunca vai morrer, ela sempre será atual enquanto houve alguém ouvindo algo
novo. Só não podemos deixar de lado nosso próprio som regional e nos voltar
apenas para o som internacional antigo, ou mesmo nacional. O Rock tá vivo, a
união dos festivais tá mostrando isso não só pra Santa Catarina, mas pra todo
país. Viva longa ao Rock, vida longa a produção autoral!!
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