Os
músicos estão na ativa há mais de 14 anos e trazem consigo a chama do HC/Metal
de protesto, quebrando os pilares da burguesia. Inclusive os músicos na
entrevista abaixo respondida por Cepe, nos contaram um pouco sobre a revolução latino-americana, a
situação política atual no continente e sobre a sensação de tocar em um dos
maiores festivais do Brasil.
Primeiramente
muito obrigado pela entrevista. Como foi o surgimento da banda?Turba Iracunda: Olá, a banda começou há quase 15 anos. O guitarrista Gedy tinha sido
parte juntamente com Igal de uma banda de Hardcore (Confusão Mental) no início
dos anos 90, quando este movimento surgiu aqui na Argentina. Com o fim da banda, Gedy, Oscar e Cepe iniciaram um novo
projeto com Igal na bateria, Tincho na guitarra e um baixista.
Nasce a Turba Iracunda.
Quais
foram as principais influências musicais?
Turba Iracunda: A variedade de gostos musicais dentro da banda é vasta
como Punk, Heavy Metal e Hardcore influenciado por bandas como Rage Against the
Machine, Sepultura, The Exploited, Suicidal Tendencies, Madball, La Polla
Records, The Ramones e muitos outros.
E
sobre os discos. Quantos e quais trabalhos vocês já divulgaram nesses 14 anos
de trajetória?
Turba Iracunda: Nós lançamos um álbum “Desde El Fondo Del Basurero”, dois
Eps “Tu Eres La Antorcha” e “Canciones Para Oprimidos”, esse último em distribuição
no Brasil. O grupo também participou de algumas compilações.
Em
setembro, vocês tocaram no River Rock Festival em Indaial. Qual o feedback de
vocês sobre o evento? Na Argentina, os festivais são semelhantes com o nosso?
Turba Iracunda: A verdade é que encontramos excelentes pessoas, como uma
grande família. Além dos irmãos que fizeram a nossa participação, os
organizadores do festival e as pessoas que estavam presentes nos trataram muito
bem. Para nós foi uma experiência inesquecível, infelizmente na Argentina não
acontece esse tipo de festival.
E
falando no Brasil. Hoje em nosso país há uma ascensão do fascismo na política,
militares surgem para pregar os pilares da extrema direita. E recentemente
vocês passaram pelo mesmo problema na Argentina. De acordo com as composições
que vocês possuem e pela ideologia que pregam, qual a opinião sobre essa
ascensão do conservadorismo na América do Sul?
Turba Iracunda: Estamos muito mal, a Direita avançou na América Latina
oprimindo a todos os povos, manipulando meios para seu interesse, reprimindo os
protestos e censurando as pessoas que pensam diferente. Além disso estão
fechando centros e espaços culturais e para nós resta ser a resistência e lutar
contra isso novamente.
Pela
proximidade geográfica entre os dois países, vocês acreditam que ainda há uma
barreira de difusão de bandas entre Brasil e Argentina?
Turba Iracunda: Totalmente, ambos os países estão perdendo bandas
excelentes. No entanto, isso nós podemos mudar ao convidar bandas brasileiras a
tocar na Argentina e vice-versa.
Quais
os novos projetos do grupo? Há algum material sendo desenvolvido?
Turba Iracunda: No momento estamos finalizando o nosso segundo disco, com
14 músicas em nosso estilo, a essência do furioso Hardcore Punk de protesto.
Formação
Atual.
Turba Iracunda: A formação conta com Igal (Bateria), Jota (Baixo), Gedy e
Tincho (Guitarras), Oscar e Cepe (Vocais).
Plataformas
Virtuais.
Turba Iracunda: Bandcamp: https://turbairacundahcp.bandcamp.com/music
Em
nome da Urussanga Rock Music, agradeço a disponibilidade para a entrevista. Se
puder, deixe um recado para quem nos acompanha.
Turba Iracunda: Eternamente grato a todos os irmãos que tornaram a viagem
em terras brasileiras possível, fortalecemos o laço com eles e conhecemos
pessoas excelentes. Devemos mencionar as seguintes bandas parceiras: F.A.R.P.A,
Homem Lixo e Chute no Rim, que fizeram isso acontecer. Também agradecemos
imensamente a Urussanga Rock Music pela entrevista.
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