A Mordeth de Rio Claro- SP
possui 30 anos de estrada e carrega consigo vários Eps, Demos, Live Álbuns e
Full Length, com destaque para o Lux In Tenebris (1993) e o “Animicide” (2002).
Em setembro desse ano, disponibilizado pela Heavy Metal Rock, os paulistas
divulgaram o disco “The Unknown Knows”.
O álbum foi masterizado e
mixado no Estúdio RG Produções e possui uma capa totalmente esotérica já lhe
impondo um ar de indagação. “Será que estamos sozinhos no universo?”. A resposta
pra isso pode assustar ou nos deixar um pouco desconfortável.
A faixa “The Unknown Knows” é
voltada para o instrumental e introduz “Monolith”. Uma cadenciação de riffs e
um estupor incessante faz os vocais chocarem-se com a atmosfera da canção que
busca respostas. Será que estamos sozinhos? E o monólito que caiu ao norte, dará as respostas necessárias para nós humanos?
“The Gray Man” traduz
analiticamente a personificação do “homem cinza”, a pessoa que se camufla frente
às outras. No entanto, o grupo através de metáforas fez com que o homem ficasse
à beira dos transtornos existenciais e comportamentais. A sonoridade mantém um ritmo frenético,
intenso e rápido, alternando em grandes trechos da música.
A quarta canção é “UVB-76” e
possui 04:21 min. A mesma é uma estação de rádio de ondas curtas, o qual
ninguém sabe quem opera ou seu real significado. Com códigos morse, nomes
desconhecidos e tons agudos, a teoria de que ela possa ser utilizada a favor de
forças extraterrestres ou de serviço secreto russo só aumenta. Com trechos
dela, a música rapidamente se expande a uma celeridade descomunal que caracteriza
um instrumental coeso e técnico.
“Blank Share” denuncia um
problema. O ser humano está cada vez mais engessado e robotizado, ou seja, não
se sabe mais diferenciar uma máquina de um homem. No entanto, há algumas
lacunas a serem explicadas e o mesmo para obter isso trava uma batalha pelo
ego. Com a aparição vívida da guitarra,
a faixa caminha a um ponto circunstancial simbolizada pela sintonia com a cada “baquetada”
de Roge e pelo solo sólido no meio da canção.
A sexta faixa é “Beyond” que
ingressa com uma sonoridade mais lenta e síncrona, onde abruptamente dá lugar a
riffs agressivos e constantes. A mesma trata de um assunto um tanto quanto
complexo, a mente humana e suas limitações. Durante seus 04:56 min, ela indaga
sobre as fronteiras do subconsciente e sua forma de existência.
A última faixa do disco é “Wake-Up
Machine”. Ela antecede a demo “Robotic Dreams” e possui cerca de 05: 39 min. Com
uma atmosfera mórbida e melancólica, ela impulsiona um instrumental coeso,
expressivo e lembrado pela construção de um clima harmônico à faixa. “Wake-up
Solitary Thinker...” (Acorde pensador solitário), consequentemente a vida é
muito mais misantrópica que o ser humano. As memórias se vão, os momentos serão
esquecidos e tudo aquilo que foi construído será jogado às cinzas.
Com uma ideia de explanar as
músicas do seu Ep “Robotic Dreams” divulgado em 2009, a banda deu a continuação
do disco às canções do material produzido há nove anos atrás. O mesmo ressalta
as ideias de robotização, sistematização humana, irracionalidade dos homens em
busca do poder e sua autodestruição. Além de possuir um instrumental cru e
ríspido mescla perfeitamente o tradicional Death Metal e o progressivo.
Formação Atual:
Vlad (Voz e Guitarra)
Wit (Baixo)
Roge (Bateria)
Plataformas Virtuais:
Facebook: https://www.facebook.com/Mordeth-113648398706716/
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC17PFD_mphc1Pq75yGwVYTw
Heavy Metal Rock: https://www.facebook.com/hmrock83/
0 comentários:
Postar um comentário