Depois
da apresentação no Otacílio Rock Festival, o baixista e vocal Diego Armando nos
concedeu uma entrevista para contar um pouco da história do grupo.
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Foto 1: Página da banda |
Primeiramente, agradeço pela
disponibilidade pela entrevista. O grupo começou em 2009 na cidade de Mauá- SP.
Como que foi o
procedimento de criação da banda?
Diego: Em
2008 eu tocava em outra banda e resolvi sair dela para montar um novo projeto.
Após procurar por músicos e enviar diversos anúncios, encontrei o Ricardo. Após
testes com alguns guitarristas, fizemos um convite para o Alex entrar na banda,
sendo que o Alex já era amigo meu e só não chamamos antes porque ele tocava em
outra banda.
Um Power Trio com riffs céleres, Thrash
Metal coeso e que incendeiam os presentes nas apresentações do grupo. Quais as
principais influências para as composições e criações de riffs?
Diego: Muito
obrigado pelos elogios. São diversas influências, desde as bandas clássicas de
thrash metal como Slayer, Anthrax, Megadeth, Coroner, Forbidden, Annihilator,
MX, Sepultura, Attomica, etc; como bandas de heavy metal, progressivo, hard
rock e etc.. São muitas influências, acho que este é o nosso diferencial, você
escuta todas essas influências em nosso som.
Até agora, vocês possuem o Ep “Only Lies”
(que terá resenha aqui no site), as splits “New Forces Together For Thrash” e
“Thrash Till Death” e o precioso disco “Future Chaos”. O disco possui nove
faixas e traz um estrondo durante toda sua reprodução. O que o material
proporcionou para a difusão da banda?
Diego: Todos
os discos tiveram sua importância para a difusão da banda no Brasil e no mundo.
“Only Lies” foi lançado por nós de forma independente e vendeu 1000 cópias em 2
anos, sendo que abriu diversas portas, como por exemplo, 4 convites de selos
internacionais para lançar nosso disco. “The New Forces Together for Thrash” é um split lançado ao lado da banda de thrash
venezuelana Kraptor; este disco difundiu a banda principalmente na América
Latina. “Thrash ‘Till Death” é um 4 way-split em que tivemos a honra de
participar ao lado de 3 grandes bandas; o conceito deste split é interessante
porque lançou 4 bandas dos 4 cantos do país, então o disco ajudou a difundir a
banda pelo nosso país. Por fim, “Future Chaos” é nosso primeiro full lenght,
foi lançado em mais de 30 países através da gravadora Cadaver Records e no
Brasil foi lançado pela Thirteen Records, onde tivemos um retorno do público e
crítica além do que imaginávamos, sendo que em 2014 ficamos em 11° lugar na
votação anual do site “Headbangers Latino America”, a frente de grandes bandas
como RDP e Korzus.
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Foto 2: Página da banda |
Recentemente, vocês estiveram no Otacílio
Rock Festival e presenciei uma banda síncrona, rápida e precisamente sólida.
Como foi a sensação de tocar pela primeira vez no OTA?
Diego: Foi
nossa primeira vez em Santa Catarina e foi incrível. O público realmente
prestigia todas as bandas do começo ao fim; fechamos a noite do sábado e tinha bastantes
pessoas para nos ver. Não posso deixar de agradecer as pessoas que fizeram isso
possível: Phill Lima da Overmetal, que proporcionou nossa entrada no fest e deu
todo o suporte e cuidou da logística, a Nani Poluceno pelo convite e todas as
bandas, pessoal da imprensa e a todas as pessoas que compareceram e nos viram.
Esperamos voltar o mais rápido possível a Santa Catarina e ao OTA.
Pegando gancho das duas perguntas acima,
presenciei uma cena gratificante lá no OTA, um fã comprou todos os materiais da
banda. Para vocês, com a difusão das plataformas de streaming, perderam adeptos
aos velhos discos?
Diego: Quem
compra discos hoje em dia, em meio a tanta facilidade de escutar através do
download ou em forma de streaming, mostra que realmente gostou da banda, respeita
nossa arte e nos apoia adquirindo nossos trabalhos. Eu acredito que houve uma
adequação em relação a essa nova forma de consumir músicas; de fato é mais
fácil e prático ouvir músicas, você tem todos os discos que quiser no seu
celular, mas acho que ainda não consegue superar o prazer que é abrir um disco,
colocar no player e ler as letras, curtir o encarte, ficar olhando a arte, acho
que quem curte essa sensação, nunca deixará de comprar discos, por isso não
vejo uma morte dos discos.
Quais são os novos projetos em desenvolvimento?
Diego: Ainda
neste semestre estará sendo lançado nosso novo disco chamado “The Beginning of
the End” e após o lançamento faremos uma turnê pelo Brasil.
Formação Atual.
Diego: A
formação da banda é a mesma desde o ínicio:
Diego Armando – Baixo e Vocal
Ricardo Vagner – Bateria
Alex – Guitarra
Agenda.
Diego: Estamos
fazendo somente alguns shows por conta do novo disco, mas assim que for
lançado, aumentaremos as datas. Mas nosso próximo show é no Centro Cultural
Zapata no dia 12/04 junto com as bandas Infector Cell e Bernie HC. Quem estiver
em São Paulo, aparece por lá.
Plataformas Virtuais.
Diego: Estamos
no Youtube e no Spotify, todos os nossos discos estão disponíveis. Quem tiver
afim de escutá-los, acessem os seguintes links:
Um
recado para quem nos acompanha.
Diego: Muito obrigado a todos que curtem a banda e estão
lendo essa entrevista, sem vocês, a banda não existiria. Muito obrigado Guigo
pela entrevista e espaço.
Thrashers, nos vemos na estrada e dentro do mosh!!! O fim
só está começando...
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