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Durante sua trajetória, o River assim carinhosamente conhecido,
trouxe as maiores lendas do Metal Nacional e grandes nomes do estilo a nível
mundial, fato este que proporcionou ser um evento obrigatório na agenda dos
headbangers de todo o Brasil. Com vários membros compondo a organização, o fest
se destaca pela originalidade de seu público e peculiaridade de suas atrações.
A cidade de Indaial possui quase 70 mil habitantes e abraçou
de maneira hospitaleira e consequentemente receptiva, a ideia da criação de uma
forma de economia diferente, que traz amantes do metal independente de várias
partes do país. Com isso, o River há dezesseis eventos crava sua tradição no
cenário catarinense.
Em 2018, a edição foi deveras especial, uma vez que trouxe “big
four catarinense (Rhestus, Khrophus, Flesh Grinder e Brasil Papaya)”
completando 25 anos, a banda Sepultura, poesia, arte, o casamento de Adriano
Ribeiro e mais aditivos que fizeram do festival, um dos mais queridos pelo
público.
Nos dias 06, 07 e 08 de setembro, um total de 32 bandas passarão
pelo evento, todavia, um fator característico dessa exibição, é o fato de todos
os grupos presentes no cast serem inéditos. Lá no local, haverá uma ampla área
para camping, serviços de bar e alimentação, espaço kids, merchs de bandas e
uma vasta infraestrutura para atender os metalheads presentes.
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Sexta-Feira
A Anal Vomitation de Timbó será a encarregada de abrir essa
edição do festival. Os músicos metralharão os ouvidos “inocentes” do público.
Então o Porngrind característico trará nojo, ânsia e aflição, ao melhor jeito
gore, como o grupo mesmo se denomina. Com quatro materiais divulgados, sendo
dois álbuns e duas splits, os timboenses aos poucos fincam seu nome no Metal de
SC.
Depois da brutalidade, a calma permeia o Rota KM 66, já que a
Tengu de Florianópolis exibirá um Rock Alternativo com pinceladas de Post-Rock.
Composta por músicos conhecidos e experientes do cenário
paranaense, a Legacy Of Kain formou-se em 2016 e mescla entre o Groove Metal e
o Thrash Metal. A banda já tem vários trabalhos difundidos, cabe destaque para
os dois discos, o “I.N.V.E.R.S.O” e mais recente “Paralelo XI”.
A quarta banda a se apresentar, carrega uma bagagem de 34
anos. A Anthares é uma das pioneiras no estilo Thrash/Speed Metal, sua
sonoridade agressiva e riffs céleres a colocaram como em um patamar de
destaque. A obra-prima “No Limite da Força” mostrou o potencial dos paulistas e
dali surgiram clássicos como a faixa homônima do disco, “Vingança” e “Batalhas
Ocultas. Depois de um hiato, o grupo regressou e está na ativa há quase quinze
anos.
O Ratos de Porão é um dos headliners do evento. A banda é
um dos maiores grupos de Punk/Metal brasileiro. Comemorando 38 anos na estrada,
o grupo mostrará sua força e divulgará seus hits como “Beber Até Morrer”, “Farsa
Nacionalista”, “Ódio”, “Expresso da Escravidão” e muitos outros. Infelizmente,
por motivos de saúde, o vocalista João Gordo não se exibirá com os músicos, que
virão em Power Trio e farão uma catástrofe no palco.
Forte influente do underground catarinense, a PZZ (Pogo Zero
Zero) intermediará entre o Punk e o Metal, no melhor estilo crossover. Desde
2003 na ativa, os joseenses são um rolo compressor que causa danos por onde
passa. Com essa atmosfera brutal, já difundiram o Ep homônimo “PZZ” contendo
quatro faixas.
Com influências de Destruction, Slayer, Metallica, Kreator
e outros clássicos do Metal, a High Butcher de Paranaguá- PR aposta no
Heavy/Thrash Metal.
O encerramento da noite ficará por conta da Cosmic Soul. O
grupo prata da casa fará um tributo ao Death, tradicional banda estadunidense.
Sábado
O segundo dia já começara agitado com os fazendeiros da
Dark New Farm trazendo aos palcos músicas que já são queridinha do público. Com
forte influência de New Metal, a banda de Nova Fazenda lançou em agosto seu
primeiro álbum “Farm News”, consolidando ainda seu nome no cenário catarinense.
A combinação de remanescentes das bandas Luciferiano e
Heryn Dae não poderia acarretar em outra coisa senão qualidade. Com isso surge
em 2017 a banda de Doom Metal, Apócrifos, proveniente de São Francisco do Sul.
Os músicos possuem em sua discografia um álbum homônimo, lançado esse ano com
oito faixas autorais.
Em seguida é vez dos rio sulenses da Balboa’s Punch subirem
ao palco levando seu característico Thrash Metal. Há quase dez anos em
atividade, os músicos mesclam um repertório autoral e de covers (incluindo umahomenagem a banda Rhestus). A banda nos cedeu uma entrevista na última edição
do Otacílio Rock Festival, evento em que também marcaram presença.
Direto do Vale do Itajaí vêm os blumenauenses da 100
Dogmas, banda que mescla Stoner e Groove Metal em suas composições em
português. Mesmo com o pouco tempo de estrada (formada em 2018), os músicos já
possuem em sua discografia os EPs “A Caixa de Pandora” e “Amaldiçoado Seja”,
além de um álbum Ao Vivo.
Mesclando Metal Alternativo com horror, a The Undead Manz
aposta na originalidade do som e no visual singular para subir aos palcos.
Formada em 2014 na cidade de Criciúma, o projeto que chama a atenção pela
teatralidade possui em sua discografia os álbum “The Rise of the Undead” e “The
Rapture of Undead's Bride”.
A Gueppardo será responsável por trazer o Hard Rock e Heavy
Metal oitentista ao festival. Proveniente de Porto Alegre, a banda teve seu
início em 2007 e dois anos depois produziu seu primeiro trabalho, o EP
“Instinto Animal”. Após um hiato, voltou às atividades em 2015, ano em que
também lançaram o álbum “Fronteira Final”.
A música instrumental tomara conta da tarde de sábado. O
guitarrista e produtor musical blumenauense Deny Bonfante é conhecido por seu
trabalho na Perpetual Dreams, mas é com seu novo projeto que se apresentará no
festival. O músico possui dois álbuns lançados, o “The Midnight Star” (2011) e
“Spirit of Light” (2015).
Com dezoito anos de história e um nome fincado no cenário
musical. A banda do ABC paulista Justabeli retorna aos palcos catarinenses
nessa edição do River Rock. A banda traz em seu âmago toda blasfêmia,
anticristianismo e heresia através dos seus trabalhos, “Eternal War”,
“Justabeli”, “Total Destruction”, “Hell War”, “Cause The War Never Ends”, “Blast The Defector” e o mais recente "Intense Heavy Clash".
A King Bird ousará ao trazer o Hard Rock aos palcos do
River. O grupo paulista formado em 2002, possui três full length, “Sunshine”,
“Beyond The Rainbow” e “Got Newz”. Atualmente é uma das bandas mais expoentes
da capital paulista.
Formada na capital brasileira, a banda Arandu Arakuaa
concebe o verdadeiro significado do Metal Folclórico nacional. A singularidade
dos músicos se expressa no visual e no lirismo das composições em Tupi Guarani,
que deixa explicito o apego a ancestralidade indígena. Muito além de música,
surgem como uma expressão cultural, o que se reflete em seus trabalhos. Sendo
estes o EP “Arandu Arakuaa” (2012), os álbuns “Kó Yby Oré” (2013), “Wdê
Nnãkrda” (2015) e “Mrã Waze” (2018), além do split “True American Pulse”
(2018).
Originária de Santa Maria- RS, a Serpent Rise carrega em
seu âmago musical, a tristeza e a melancolia. O Doom Metal é o carro chefe dos
músicos gaúchos que obtêm 26 anos de carreira e seis materiais divulgados, destacando-se
o disco “Gathered By” lançado em 1998 contendo sete canções.
Logo em seguida, o River Rock será palco da destruição
sonora causada pelos holandeses da Legion of the Damned! Uma das atrações mais
esperadas dessa edição, os músicos prometem incendiar o público com seu
Thrash/Death Metal de qualidade e, consequentemente, muito peso. A banda teve
seu pontapé inicial em 1990 (como Occult), mas em 2006 já adotaram a atual
denominação. Os músicos possuem mais de quinze trabalhos, entre eles estão três
splits, três compilações e sete álbuns de estúdio. Além de singles e um álbum
ao vivo.
Caótica, pesada e coesa são características da Carcinosi de
Porto Alegre- RS. O grupo mostra que o conhecimento musical, o conteúdo das
letras e suas ramificações são passos muito importantes para o desenvolvimento
de um grande projeto. A banda divulgou há pouco tempo, seu primeiro disco,
intitulado “Resumption” e que faixa a faixa enfatiza um mundo apocalíptico e de
sofrimento.
A Raging War vem gradativamente ganhando espaço no
underground de SC. Depois de divulgar o primeiro álbum, o homônimo “Raging War”
bem aceito pela crítica, farão do evento uma forma de maximizar seus trabalhos,
uma vez que, frequentemente estão presentes nos festivais do estado.
Domingo
Que me perdoe Marcelo Siqueira, mas o domingo (08) é dia de
deixar o futebol de lado e acompanhar o terceiro dia de festival. A Vermouth
cedinho estará no palco apresentando clássicos de Hard Rock/Rock n Roll e
algumas músicas autorais.
Também proveniente de Lages- SC, a Plunder conquistará o
público com seu Heavy Metal tradicional com pitadas de riffs rápidos,
instrumental técnico e baquetadas descomunais de Decão Braga.
Que tal comer uma “Coxinha de Gente” em pleno meio dia? A
Homem Lixo irá a aprovar seu paladar requisitado. Com letras remetendo a
situações cotidianas engraçadas e críticas sociais, os riosulenses desgraçarão
o Hardcore/Trash.
A quarta banda do dia é a curitibana Lacrimae Tenebris. Os músicos
caracterizam-se por incluir uma pluralidade de elementos distintos na linguagem
sonora, além de utilizarem um visual ímpar e artísticos. O Doom Metal peculiar
é explícito na canção, “Casa de Espelhos”, já que traz uma atmosfera totalmente
arrastada e sombria.
No One Spoke é um grupo de Symphonic Metal de
Florianópolis- SC. Com integrantes experientes e conhecidos no estado, a banda
compete um instrumental sólido, presença de lirismo e solos bem trabalhos.
Recentemente, os músicos lançaram “High”, seu primeiro single.
Desprendida de estereótipos, a AAV (Animus Ad Vindctam)
aposta somente no Rock Pesado. Com influências vastas, letras que remetem ao
existencialismo e a misantropia humana, o grupo blumenauense pretende surpreender os riverianos.
Com o nome bem sugestivo, a Cowboys From Rio vai encerrar o
evento fazendo releituras de músicas da banda Pantera.
Muito legal a matéria. Muito obrigado pelo apoio, a AAV agradece essa força E vamos fazer uma destruição sônica domingo dia 08!!
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