Depois de algumas reformulações e um período em hiato, os
músicos retornaram às atividades em 2016, com o lançamento do single “I Can See”.
Porém, logo no ano seguinte, a banda lançou o disco “Dark Victory Day” que teve
sua gravação executada no Estúdio A Todo Volume, em Forquilhinha - SC. O
material foi mixado e masterizado pelo guitarrista Luiz Rodrigues Jr e possui 13
faixas, sendo três presentes no primeiro Ep.
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Dark Victory Day |
A primeira faixa é a introdutória “IE.KAE” que resvala
resquícios do que o material vai conter. No entanto, “Living A Suicidal Dream”
surge com um estrondo sonoro através dos riffs rápidos e sequenciais. A letra
aborda questões de um pensamento suicida e a também a maldição da vida de uma
pessoa que antecede ao ato.
“Obscurity Creation” já traz uma sonoridade crua, advinda
do primeiro material da banda. Ela ingressa o peso do Death/Black Metal com sua
sonoridade célere. Na canção, a figura do senhor das sombras atormenta toda dogmática
cristã eliminando-os e implantando a supremacia obscura.
A quarta faixa “Benefit Of Evil” é uma das melhores, a qual
é muito nítida os guturais graves de Rafael Vicente e o instrumental completamente
agressivo. A composição enfatiza a forma como o conhecimento profano é culpado,
por simplesmente abordar ritos e seitas pagãos, se opondo ao cristianismo.
A homônima “Dark Victory Day” explicita um caos sonoro, com
riffs rápidos e um peso descomunal em sua composição sonora. Em sua essência, a
mesma trata da misantropia e de uma realidade sombria.
Uma das poucas cantadas em português, “Apodrecendo” traz
realmente no sentido literal da palavra, a podridão do instrumental, com riff
sórdidos e crus fazendo uma atmosfera obscura em seus 03:10 min. A letra exibe
as incoerências do Cristianismo através da bíblia e seu pensamento vazio exprimido
por uma salvação invisível.
Logo em seguida, “Slow Agony” expõe uma sociedade doente
que vive num mundo cruel, sarcástico e marcado pelo lento sofrimento. O
instrumental também é agonizante e cru, possuindo riffs céleres e constantes.
“I Can See” obtém um lyric vídeo evidenciado através de
guerras. A música é rápida e possui riffs crus cheios de peso. A composição
expressa um monólogo de alguém que anseia pela sabedoria, pela força, que
defende a liberdade e está cansado das hipocrisias que enxerga.
A nona faixa é “The Silence Is Painful”. Ela é bem sólida,
esboça vocais rasgados e uma das mais cadenciadas do disco. Sua letra enfatiza
a dor e o desespero causados pela mente atormentada pelo silêncio.
“Sick Minds” já começa catastrófica e aos poucos são
introduzidos riffs constantes, porém com a potencialidade habitual da Obscurity
Visionl. O âmago da canção explora as mazelas criadas a partir da riqueza, da
dor e da vaidade.
Também executada em português, “Violência” é um dos
carros-chefes dos catarinenses. A música predomina uma atmosfera única e mantém
uma sonoridade célere. Já, sua letra mostra todo o momento conturbado
vivenciado atualmente, seja de forma política, social ou psicológica.
“Black Funeral” lembra muito os primórdios do Tormentor e o
Black Metal raiz. Ausência de firulas, instrumental agressivo e vocais sombrios
são as principais características para a penúltima música do material. A
composição caminha os pilares da blasfêmia e da heresia detentora de toda a
maldição contra o cristianismo.
Encerrando o disco, “Dark Truth” é a mais longa e em seu
início ingressa uma sonoridade lenta e bem cadenciada. No entanto, ao decorrer
da canção os riffs passam a tomar corpo, dando um novo significado à canção. A
letra enfatiza as guerras entre nações criadas a partir da religião e do poder.
Complementado à música, o prelúdio “Storm” dá continuidade à composição,
esboçando toda a destruição.
O álbum “Dark Victory Day” foi o resultado do
amadurecimento da Obscurity Vision, seja por composição e também pela
sonoridade que passou a ter mais aditivos, como a solidez dos riffs e os vocais
mais encorpados.
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Banda |
Sobre a banda
A banda atualmente passou por algumas reformulações, como a
saída do vocalista Rafael Vicente, passando a ter quatro integrantes. Depois da
divulgação do lyric vídeo “Impervm”, os músicos estão trabalhando no desenvolvimento
de novos trabalhos.
Formação Atual:
Luiz Rodriguez (Guitarra)
João Rodriguez (Guitarra)
Luiz Trentin (Bateria)
Thiago Junglaus (Vocal e Baixo)
Plataformas Virtuais:
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