Batlle Desolation |
O álbum é totalmente conceitual e sua arte da capa, ficou
por conta de Emerson Maia e Fernando Atanázio. Além é claro, do design por
Ernys e Cintia W. e as fotos pela mesma e também Larissa Z. Com seis faixas, o
álbum foi desenvolvido com apenas músicas autorais.
A mais longa do material e uma das mais preciosas, “Sentenced
To Death” possui uma intro descomunal, elaborada pela Orquestra Sinfônica de
Moscou. Ao decorrer da canção, ela impulsiona a traçar caminhos arrastados e
cadenciados, característicos no Doom Metal. A composição expõe a morte e o
autoflagelo simbolizados através de uma agonizante batalha.
“The Beginning of the End, Prelude to Chaos” é o prelúdio
para o começo do fim. Ou seja, ela explicita a continuidade do caos e do
desespero, e a partir de 01:22min a mesma ingressa um instrumental constante,
deixando a sonoridade anestesiada.
A terceira faixa “Destructive Obsession (World’s Funeral)”
mantém riffs carregados e uma atmosfera obscura, o que pode ser comparado aos
tempos áureos do My Dying Bride. Com gritos através da escuridão, a letra
caminha entre o vazio e a destruição.
Com uma introdução, a qual faz referência ao longa-metragem
“Coward”, dirigido por David Roddham, a canção “Frontline” como seu nome propõe,
traz a beligerância de uma guerra insana, ocasionando a dor, o morticínio e
sofrimento pelos homens que a lutam. A sonoridade é ríspida, inquietante e
exibe um vocal rasgado e cru de Diogo Dunkell Traum.
Definida como a única instrumental do material e a mais
curta de duração, “Abyss” é um prelúdio recheado de mistérios. “Triumphus
Mortis (Rehearsal)” chega para encerrar o disco, a música foi gravada através
de um ensaio e carrega em seu âmago sonoro, a rispidez, a brutalidade e o peso
de um instrumental com riffs taciturnos e ao mesmo tempo mórbidos. A composição
é em latim, e encerra o ciclo de catástrofes, ao qual faz menção a todo tipo de
torturas, necromancia e atos de fúria propostos no vale da morte.
Assim como os shows do grupo, o álbum surpreende no quesito
sonoro, toda a obscuridade, mistério e melancolia são propostos e o ouvinte entra
num lapso de agonia, o que se torna explicito por riffs ora arrastados, ora
mórbidos, uma conexão do Doom com o Death Metal.
Facebook da banda |
Sobre a banda
Com 16 anos de história, a Volkmort é um dos ícones do
Metal Catarinense. Os músicos possuem cinco trabalhos, a “Demo 2010”, os Eps “Supreme
Evolution Of Fear” e “The Beginning Of The End”, a compilação “Traces Of Doom”
e o disco “Battle Desolation”, este último consolidando ainda mais o nome dos
timboenses no cenário catarinense do Metal Extremo.
Formação Atual:
Diogo “Dunkel Traum” Oliveira (Vocal)
Tuka “Deathos” Hardt (Baixo)
Junior “Unorthodox” Hardt (Guitarra)
Eduardo “Necro Abhorrence” Blumer (Guitarra)
Gabriel “Sepulchral” da Silva (Bateria)
Plataformas Virtuais:
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