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Capa |
O material que contém doze faixas, foi lançado pela True
Metal Records e produzido de forma independente, no IMGN (Instituto de Música
Gilson Naspolini), em Criciúma. A mixagem e masterização foram feitas por
Orland Bussolo, a arte do encarte por Jean Michel e as fotos por Bruna Búrigo.
“Ritus Pacis” é a introdução do disco. Nela, é possível
ouvir gritos e sinais de histeria, proporcionados pelo alastramento das chamas
de uma possível catástrofe. Logo em seguida, “L.E.O.H.” já ingressa um peso
descomunal, com elementos que vão desde do o Groove Metal até o Metal
Progressivo. A letra expõe soldados em uma batalha, marchando através do fogo.
A terceira faixa “The Devil’s Hand” foi o primeiro single
dos criciumenses. Ela explana um instrumental célere, com características
modernas. A composição expõe resquícios da hipocrisia religiosa, e como seus
líderes, têm o poder de manipulação.
Mais compassada, com a presença nítida dos vocais de Alyson
Garcia, “Gonna Be Fall” é uma das canções mais trabalhadas do álbum. A essência
da música enfatiza questões existenciais e escolhas que podem ser
autodestrutivas.
A canção “I Tried” garante uma sequência de riffs técnicos
e progressivos, além da riqueza dos solos durante sua performance. A letra explicita
a busca pela força interior, em detrimento das falsas pregações religiosas.
Com uma introdução recheada de mistério, a faixa
instrumental “The Absence” começa de forma lenta e gradativamente alterna a sua
sonoridade, mantendo riffs mais coesos.
Com 00:53seg, “The Passage” se destaca pela delicadeza do
som do piano e também por ser o interlúdio da próxima faixa.
“Arcanum” é a oitava canção do material e também o primeiro
videoclipe dos criciumenses. A sincronia dos vocais sólidos de Alyson, dos
solos técnicos de Diego, da precisão do baixo de André e a potencialidade em
cada baquetada de Gilson Naspolini, personificam uma música que pode ser o carro-chefe
da banda. A composição questiona problemas comportamentais, como paixões e o autocontrole.
A faixa “Incarnate” tem um instrumental encorpado e uma
pluralidade de influências durante sua sonoridade, desde os moldes do Heavy
Metal Clássico, do Groove Metal e do Metal Alternativo. O fogo novamente
aparece na letra, mas dessa forma como uma metáfora de um catalisador para o
medo e as confusões mentais.
Através dos seus 05:30min, “Face In Your Hell” é a música
mais longa do disco. Com riffs alternados, de lentos a caóticos, guturais
mesclados ao vocal cadenciado e uma atmosfera ímpar, a faixa mostra a
verdadeira identidade do As The Palaces Burn, a versatilidade. Novamente, o
âmago da composição enfatiza a existência e todo o seu propósito.
“Turns to Black” é calma, sútil e a sua sonoridade casa
muito bem com a composição, já que é um processo de transformação, um contraste
com os riffs céleres, das outras faixas. A epifania e as metáforas são complementadas
ao teatro sinestésico das letras do grupo, como no verso “My Anchor Is Heavier
Than The Tide” (Minha âncora é mais pesada que a maré).
O encerramento do disco, fica por conta do clássico “Abigail”,
do lendário King Diamond. A faixa, conta com a participação especial do
tecladista Fabio Laguna (Angra e Hangar).
Para seu primeiro material, a banda inovou ao trazer
elementos de uma miscelânea de estilos. A técnica baseada na experiência dos
músicos e o existencialismo através das composições, foram fatores cruciais
para o desenvolvimento do “End’evour”.
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Sobre a banda
A banda As The Palaces Burn foi formada em Criciúma, no ano
de 2018, por músicos conhecidos da região, como o vocalista Alyson Garcia Alves
(Enforcer), o baixista André Schneider (Thoten), Diego Bittencourt
(Symbolica e Somberland) e Gilson Naspolini (O Mundo Analógico).
Ainda no mesmo ano de surgimento, o grupo lançou os singles
“The Devil’s Hand” e “I Tried”. Recentemente, os criciumenses estiveram na
décima quarta edição, do Otacílio Rock Festival.
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